À Conversa no Sementes


No dia 24 de abril, no aconchego do Sementes, vivemos daquelas tardes que ficam guardadas na memória, não por serem grandiosas, mas por serem tão nossas.

Estávamos lá: eu, a Inês, a Daniela, o Tózé e o João, reunidos á volta da mesa, entre lanches e conversas que se estenderam por muito tempo mas que nem o vimos passar.

Falámos de tudo, das notas da escola (umas boas, outras nem por isso), das pequenas injustiças que por vezes nos fazem suspirar, e das amizades, as verdadeiras, que nos fazem crescer, mas também as falsas, que nos magoam e confundem. Não escondemos o que sentimos. Falámos com honestidade sobre o quanto custa lidar com pessoas que não gostam de nós ou que nos tratam com falsidade.

Mas no meio disso tudo, o Tózé lembrou-nos daquilo que Deus nos pede: amar os nossos inimigos. Difícil? Muito. Bastante. Mas também um desafio que nos faz ficar mais parecidos com Deus.

Na mesa? Um verdadeiro banquete de afeto. A D. Arminda ofereceu uma trança que sabia a mimo. E houve uma estrela culinária inesperada: as bolachinhas de canela feitas por uma tia da Carla. Muito boas e aromáticas, foram, sem exagero, as best seller da tarde. Quem provou, repetiu, e quem não repetiu, ficou a pensar nelas depois 🙂 .

Foi uma tarde feita de pequenos detalhes, como todas as grandes memórias. Porque, no fundo, é isso que conta: amigos de verdade, conversas com propósito, e o toque divino que transforma o simples em sagrado.

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